sexta-feira, 8 de julho de 2016

Netflix disponibiliza a 7ª temporada de Sons of Anarchy. O que você está esperando para assistir?


Recentemente, o Netflix disponibilizou a 7ª, e última, temporada de Sons of Anarchy. A série foi originalmente transmitida pelo canal FX, sendo encerrada em 2014. SoA conta a história de Jax Teller (Charlie Hunnam) e seu clube de motoqueiros. A sede do clube é na oficina do falecido pai de Jax, em sociedade com Clay Morrow (Ron Perlman), presidente do grupo.

Após eu terminar de assistir Breaking Bad, cerca de dois anos atrás, me senti órfão de uma boa série e procurava alguma que pudesse preencher aquele vazio. Foi então que, por meio de uma indicação, comecei a ver Sons of Anarchy. Bastou apenas um episódio para eu descobrir que ficaria viciado. É aquele tipo de série que você termina um episódio já engata em outro pra saber o desfecho.

A naturalidade que aquele clube de motoqueiros lida com a violência é impressionante. A oficina onde os Filhos da Anarquia trabalham é apenas uma fachada para encobrir seu verdadeiro negócio: tráfico de armas. Claro que só poderia dar coisa errada. A disputa por território com outros clubes/traficantes é cruel e sangrenta. Então se você quer uma série light com histórias fofas, essa não é a melhor opção.


Porém, apesar de parecer que essa disputa externa seja o foco de Sons of Anarchy, na realidade, o que movimenta a história é o conflito interno. Assim como uma empresa estabelecida, os Filhos da Anarquia têm hierarquias: presidente (Clay), vice-presidente (Jax) e outros cargos. Já na primeira temporada, fica claro que o protagonista Jax não concorda com o rumo que o clube está tomando e quer mudar tudo aquilo. Essa é fagulha pra criar o conflito entre os membros.

Para quem é fã de Game of Thrones e procura uma série para acompanhar durante o período de recesso, eu indico SoA por alguns motivos. Primeiro que, a disputa pelo poder, e todo aquele drama, está presente em ambas igualmente. Outra razão é que o diretor e os roteiristas de Sons of Anarchy não perdem em nada para o George R. R. Martin & cia no quesito de mortes de personagens. A diferença maior é que GoT é fantasia, enquanto SoA mostra uma realidade nua e crua.

Portanto, fica a minha dica de série. Assista e seja feliz. Ou fique chocado e deprimido, sei lá. Veja abaixo a abertura da série:



Tem dica de alguma outra série? Deixe nos comentários. Gostou da dica? Compartilhe o post com seus amigos. 

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Streaming versus TV aberta: os serviços de vídeos on-line se tornaram uma regra?


Quando a televisão chegou ao Brasil, no ano de 1950, ninguém imaginava as transformações pelas quais ela passaria. Claro, o aparelho já era um grande passo para o futuro, uma evolução tecnológica de grande proporção. Com o passar do tempo, as mudanças foram chegando: TV colorida, controle remoto, videocassete, TV por assinatura e o streaming.

O videocassete foi um dos principais instrumentos que mudou a forma de como nos relacionamos com a televisão. Antes disso, tínhamos duas opções para assistirmos filmes ou séries, íamos ao cinema ou esperávamos as emissoras transmiti-los. Com a chegada do VHS, as pessoas tiveram a oportunidade de escolher os filmes que quisessem e assisti-los em qualquer horário.


Hoje, não precisamos nem sair de casa para escolhermos o que assistir. Serviços de streaming, como o Netflix, possibilitam que tenhamos à disposição milhares de títulos. Basta um clique e pronto, a mágica acontece. Com essa facilidade, por uma mensalidade de R$19,90 (no plano mais básico), o Netflix logo ganhou uma legião de assinantes. Para ter uma ideia de sua popularidade, no ano de 2015, a empresa faturou mais que emissoras consolidadas no Brasil, como o SBT e a Band.  


Diante desse sucesso, diversas outras emissoras começaram a disponibilizar seus conteúdos de forma on-line. A Rede Globo, maior emissora brasileira, inaugurou em novembro de 2015 seu próprio serviço de streaming, o Globo Play. Trata-se de um aplicativo em que é possível acessar toda a sua programação. Com isso, percebe-se que a tendência é que todas as emissoras criem suas plataformas on-line para não perder a audiência.

O público está cada vez mais migrando das mídias de massa para as mais segmentadas. Com tantas ofertas de conteúdos, cada um acompanha suas séries, filmes e programas favoritos. Aquelas conversas de corredor sobre o que aconteceu na noite anterior, na TV, estão diminuindo. Agora as pessoas se reúnem em fóruns especializados na internet para debaterem.

Mas será que a TV aberta vai acabar ou continuará tendo seu público? Deixe sua opinião nos comentários.


Referências:
ANDERSON, Chris. A cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier – 9ª reimpressão, 2006.


RIBEIRO, A. P. G., et al. História da televisão no Brasil: do início aos dias de hoje. São Paulo: Contexto, 2010. 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Por que você deve assistir ao programa Superstar?


O programa Superstar, da Rede Globo, teve sua 3ª edição esse ano. Como era de se esperar, apareceram diversas bandas nunca antes vistas pelo público, apesar de sempre contar com algumas já conhecidas por um pequeno grupo. Foi o que aconteceu com a banda Tianastácia, que na verdade tem uma base grande de fãs. Porém, tirando essas exceções, vamos ao que interessa.

Os reality shows estão mais populares do que nunca. Essa tendência já vem se confirmando há um bom tempo. Podemos listar alguns que são sucesso em audiência na TV aberta: Big Brother Brasil, The Voice e MasterChef Brasil. Sem contar os inúmeros reality shows presentes nos canais fechados. Tem para todos os gostos, desde sobrevivência na selva até concurso de culinária.


A proposta do Superstar é trazer bandas pouco ou nada conhecidas pelo público e colocá-las em uma competição. Alguns jurados famosos dentro do cenário musical dão seus votos e o restante é o público de casa quem decide. Pois bem, a importância do programa parece óbvia no primeiro momento: Dar oportunidade àquelas bandas que sobem ao palco. Mas quero ir um pouco além.

Não se trata apenas das bandas que são selecionadas para participar, pois há milhares delas tentando ganhar seu espaço no país, sem muito sucesso. Seria culpa delas próprias porque não têm competência o suficiente para serem conhecidas? Em grande parte, eu diria que sim. Só que há muitas outras que fazem um excelente trabalho e não conseguem alcançar um número significativo de pessoas.


Ainda hoje, mesmo com a força que a internet alcançou, facilitando que artistas independentes ganhem reconhecimento, para alcançar o sucesso é necessário estar presente nas mídias de massa. Mas observamos que, entra ano e sai ano, as grandes emissoras preferem chamar sempre os mesmos. O ponto que quero chegar é o seguinte: se o público não conhece coisas novas, como pode gostar de coisas novas?


Apresentando novas bandas, como o Superstar está fazendo, o telespectador se toca que há muitos outros artistas bons espalhados pelo Brasil. Tendo isso em mente, fica mais fácil que as pessoas deixem o comodismo e procurem na internet outras opções. É muito fácil se deixar influenciar pela onda e escutar sempre aquelas mesmas duplas de sertanejo universitário, com as mesmas letras e acordes. Não estou dizendo que um gênero é melhor que o outro, estou apenas dando um exemplo do que vem ocorrendo. Portanto, apresentar esses artistas na emissora de maior audiência do Brasil é algo que vai além de uma disputa num programa de reality show

E você? Acha que o programa influencia em alguma coisa? Deixe sua opinião nos comentários.