segunda-feira, 4 de julho de 2016

Streaming versus TV aberta: os serviços de vídeos on-line se tornaram uma regra?


Quando a televisão chegou ao Brasil, no ano de 1950, ninguém imaginava as transformações pelas quais ela passaria. Claro, o aparelho já era um grande passo para o futuro, uma evolução tecnológica de grande proporção. Com o passar do tempo, as mudanças foram chegando: TV colorida, controle remoto, videocassete, TV por assinatura e o streaming.

O videocassete foi um dos principais instrumentos que mudou a forma de como nos relacionamos com a televisão. Antes disso, tínhamos duas opções para assistirmos filmes ou séries, íamos ao cinema ou esperávamos as emissoras transmiti-los. Com a chegada do VHS, as pessoas tiveram a oportunidade de escolher os filmes que quisessem e assisti-los em qualquer horário.


Hoje, não precisamos nem sair de casa para escolhermos o que assistir. Serviços de streaming, como o Netflix, possibilitam que tenhamos à disposição milhares de títulos. Basta um clique e pronto, a mágica acontece. Com essa facilidade, por uma mensalidade de R$19,90 (no plano mais básico), o Netflix logo ganhou uma legião de assinantes. Para ter uma ideia de sua popularidade, no ano de 2015, a empresa faturou mais que emissoras consolidadas no Brasil, como o SBT e a Band.  


Diante desse sucesso, diversas outras emissoras começaram a disponibilizar seus conteúdos de forma on-line. A Rede Globo, maior emissora brasileira, inaugurou em novembro de 2015 seu próprio serviço de streaming, o Globo Play. Trata-se de um aplicativo em que é possível acessar toda a sua programação. Com isso, percebe-se que a tendência é que todas as emissoras criem suas plataformas on-line para não perder a audiência.

O público está cada vez mais migrando das mídias de massa para as mais segmentadas. Com tantas ofertas de conteúdos, cada um acompanha suas séries, filmes e programas favoritos. Aquelas conversas de corredor sobre o que aconteceu na noite anterior, na TV, estão diminuindo. Agora as pessoas se reúnem em fóruns especializados na internet para debaterem.

Mas será que a TV aberta vai acabar ou continuará tendo seu público? Deixe sua opinião nos comentários.


Referências:
ANDERSON, Chris. A cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Elsevier – 9ª reimpressão, 2006.


RIBEIRO, A. P. G., et al. História da televisão no Brasil: do início aos dias de hoje. São Paulo: Contexto, 2010. 

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