Quando a televisão chegou ao Brasil, no ano de 1950,
ninguém imaginava as transformações pelas quais ela passaria. Claro, o aparelho
já era um grande passo para o futuro, uma evolução tecnológica de grande
proporção. Com o passar do tempo, as mudanças foram chegando: TV colorida,
controle remoto, videocassete, TV por assinatura e o streaming.
O videocassete foi um dos principais instrumentos que
mudou a forma de como nos relacionamos com a televisão. Antes disso, tínhamos
duas opções para assistirmos filmes ou séries, íamos ao cinema ou esperávamos as
emissoras transmiti-los. Com a chegada do VHS, as pessoas tiveram a
oportunidade de escolher os filmes que quisessem e assisti-los em qualquer
horário.
Hoje, não precisamos nem sair de casa para escolhermos o
que assistir. Serviços de streaming, como o Netflix, possibilitam que tenhamos
à disposição milhares de títulos. Basta um clique e pronto, a mágica acontece.
Com essa facilidade, por uma mensalidade de R$19,90 (no plano mais básico), o
Netflix logo ganhou uma legião de assinantes. Para ter uma ideia de sua popularidade,
no ano de 2015, a
empresa faturou mais que emissoras consolidadas no Brasil, como o SBT e a Band.
Diante desse sucesso, diversas
outras emissoras começaram a disponibilizar seus conteúdos de
forma on-line. A Rede Globo, maior emissora brasileira, inaugurou em novembro
de 2015 seu próprio serviço de streaming, o Globo Play. Trata-se de um
aplicativo em que é possível acessar toda a sua programação. Com isso,
percebe-se que a tendência é que todas as emissoras criem suas plataformas on-line
para não perder a audiência.
O público está cada vez mais migrando das mídias de massa
para as mais segmentadas. Com tantas ofertas de conteúdos, cada um acompanha
suas séries, filmes e programas favoritos. Aquelas conversas de corredor sobre o
que aconteceu na noite anterior, na TV, estão diminuindo. Agora as pessoas se
reúnem em fóruns especializados na internet para debaterem.
Mas será que a TV aberta vai acabar ou continuará tendo
seu público? Deixe sua opinião nos comentários.
Referências:
ANDERSON, Chris. A
cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro:
Elsevier – 9ª reimpressão, 2006.
RIBEIRO, A. P. G., et al. História da televisão no Brasil: do início aos dias de hoje. São Paulo: Contexto, 2010.
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